¸®½ºº¸¾Æ¿¡ ÀÖ´Â ¿ì¼ö¿Í Çâ¼ö°¡ ±íÀÌ ¼·ÁÀÖ´Â Æ÷¸£Åõ°¥ À½¾Ç
Maldicao (¾îµÎ¿î ¼÷¸í )
Amalia Rodrigues (1920-1999)
Que destino, ou maldicao Manda em nos, meu coracao? Um do outro assim perdido, **Somos dois gritos calados, Dois fados desencontrados, Dois amantes desunidos.
Por ti sofro e vou morrendo, Nao te encontro, nem te entendo, A mim o digo sem razao: **Coracao... quando te cansas Das nossas mortas esperancas, Quando paras, coracao?
Nesta luta, esta agonia, Canto e choro de alegria, Sou feliz e desgracada. **Que sina a tua, meu peito, Que nunca estas satisfeito, Que das tudo... e nao tens nada.
Na gelada solidao, Que tu me das coracao, Nao e vida nem e morte: **E lucidez, desatino, De ler no proprio destino sem poder mudar-lhe a sorte...
Æ÷¸£Åõ°¥ÀÇ ÀüÅëÀ½¾Ç 'ÆĵÎ'(Fado)´Â ½½Ç ¿î¸íÀÇ À½¾ÇÀÌ´Ù.
ÆĵÎÀÇ ¾î¿øÀº '¼÷¸í'°ú '¿î¸í'À» ¶æÇÏ´Â ¶óƾ¾î 'ÆÄÅù'(Fatum)¿¡¼ À¯·¡µÆ°í,
ÆĵÎÀÇ ¹Ø¹ÙÅÁ¿¡ µå¸®¿î '»ç¿ì´Ùµå'(Saudade)´Â
¿ì¸®ÀÇ 'ÇÑ'(ùÏ)°ú À¯»çÇÑ Æ÷¸£Åõ°¥ÀÇ ´ëÇ¥ÀûÀÎ Á¤¼´Ù.
ÆĵÎÀÇ ¿©¿Õ ¾Æ¸»¸®¾Æ ·Îµå¸®°Ô½º(1920-1999.10.6)´Â Æĵθ¦
¿¹¼úÀÇ °æÁö·Î °Ý»ó½ÃŲ ÁÖÀΰøÀÌÀÚ, ¼¼°èÀûÀÎ À½¾ÇÀ¸·Î ¸¸µç Àϵî°ø½Å.
±×³àÀÇ µå¶ó¸¶Æ½ÇÑ Ã¢¹ý¿¡ ¼¼°è´Â °æÀǸ¦ Ç¥Çß°í, ¼¼»óÀ» ¶°³µÀ» ¶§
Æ÷¸£Åõ°¥ Àüü°¡ ½½ÇÄ¿¡ Àá°Ü ±¹ÀåÀ¸·Î Ä¡·¶´Ù.
¹«´ë¿¡¼ Ç×»ó ÀÔ´ø °ËÀº ¿ÊÀº ±×³àÀÇ Æ®·¹À̵帶ũÀÌÀÚ ÀüÅëÀÌ µÆ´Ù.
Áö±Ýµµ ÆĵΠ¿©¼º ½Ì¾îµéÀº ÀÚÁÖ °ËÀº ¿ÊÀ» ÀÔ°í ³ë·¡Çϸç,
Á¦2ÀÇ ¾Æ¸»¸®¾Æ ·Îµå¸®°Ô½º¶ó´Â Æò°¡´Â ÃÖ»óÀÇ ¿µ¿¹·Î ¿©±ä´Ù.
* * *
|